“Uma jovem mulher franzina com um rostinho pálido e grandes olhos brilhantes, emoldurado por abundantes cabelos castanhos. Sua fragilidade escondia uma força de vontade incomum, a força de que ela precisava para denunciar; ela, uma mocinha de boa família que deveria ter ignorado certas humilhações, aquilo que se escondia por trás das fachadas das respeitáveis casas nas quais a mulher era mantida em um estado de submissão próximo à escravidão.” Foi assim que Annie Messina, sobrinha da escritora Maria Messina, lembrou-se da tia, na introdução da editora Sellerio de Piccoli Gorghi — a coletânea de novelas que trazemos pela primeira vez ao leitor brasileiro sob o título de Pequenos Redemoinhos.
“Uma jovem mulher franzina com um rostinho pálido e grandes olhos brilhantes, emoldurado por abundantes cabelos castanhos. Sua fragilidade escondia uma força de vontade incomum, a força de que ela precisava para denunciar; ela, uma mocinha de boa família que deveria ter ignorado certas humilhações, aquilo que se escondia por trás das fachadas das respeitáveis casas nas quais a mulher era mantida em um estado de submissão próximo à escravidão.” Foi assim que Annie Messina, sobrinha da escritora Maria Messina, lembrou-se da tia, na introdução da editora Sellerio de Piccoli Gorghi — a coletânea de novelas que trazemos pela primeira vez ao leitor brasileiro sob o título de Pequenos Redemoinhos.